quarta-feira, 28 de maio de 2014

Encontro do dia 23/05 - EEEFM Orlando Venâncio dos Santos


Neste encontro os professores foram divididos em grupos para discutirem os desafios do ensino médio, após os debates socializaram os pontos elencados por cada grupo, refletindo a realidade escolar, observando o perfil da escola e as experiências vividas no cotidiano. 


Experiência no macrocampo Iniciação Científica - EEEFM Professor Lordão/Picuí



A pauta do encontro do dia 23/05 foi o segundo e o terceiro capitulo do módulo II. Depois de terem lidos os textos e utilizando as aulas do macro campo IC, os professores realizaram as ações propostas com nossos alunos. Usando a ferramenta carta, os alunos puderam contar um pouco de como eles se sente na escola e quais seus projetos de vida para o futuro. Com esses textos em mãos, foi feito um gráfico onde foram identificando aqueles alunos, que trabalham ou trabalharam os que querem terminar o ensino médio e arrumar emprego e quais querem cursar a universidade. Na sexta feira, formamos grupos e distribuímos com eles os textos produzidos nas três séries de ensino formando um grande debate sobre o assunto.



domingo, 18 de maio de 2014

II reunião técnica do Sismédio


Dia 16 de maio aconteceu na UFCG - campus Campina Grande a II reunião técnica com os formadores regionais, supervisores e coordenadores do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio. Na oportunidade as professoras Ana Célia e Ariane Norma repassaram as informações da I reunião técnica do Pacto que ocorreu no Ministério da Educação em Brasília nos dias 24 e 25 de Abril.  Houve ainda a apresentação da plataforma do Sismédio pelo professor Geraldo e discussões acerca da organização do trabalho dos formadores regionais. 


A formação em Cuité - Primeiros momentos

Escola: EEEFM Orlando Venâncio dos Santos
Orientadora de Estudos: Lúcia de Fátima Sena Araújo


A formação em Cubati - Primeiros momentos

Escola: EEEFM Iolanda Tereza Chaves de Lima
Orientadora de Estudos: Valéria Maria Januário de Lima


A formação em Barra de Santa Rosa - primeiros momentos

Escola: EEEFM José Luiz Neto
Orientador de Estudos: Josival Amorim Silva




A formação em Nova Floresta - Primeiros momentos

Escola: EEEM Olho D'água das Onças
EEEFM José Rolderick de Oliveira
Orientadora de Estudos: Maria Aparecida de Souza Dantas






A formação em Baraúna - primeiros momentos

Escola: EEEM de Baraúna
Orientador de Estudos: Joaziel dos Santos Silva





A formação em Damião - primeiros momentos

Escola: EEEM Francisco Marques de Melo
Orientadora de Estudos: Maria Aparecida Oliveira Lima

A formação em Frei Martinho - primeiros momentos

Escola: EEEFM Frei Martinho
Orientadora de Estudos: Maria de Fátima Matos

A formação em Pedra Lavrada - primeiros momentos

Escola: EEEM Graciliano Fontini Lordão
Orientador de Estudos: Manoel Honorato Marinho




1º encontro – realizado em 11 de Abril de 2014

Aos 11 dias do mês de Abril de 2014 foi realizada na EEEM Graciliano Fontini Lordão em Pedra Lavrada um encontro para a apresentação do programa Pacto pelo Fortalecimento do Ensino Médio, que contou com a presença de professores das escolas: EEEM Graciliano Fontinilordão de Pedra lavrada, EEEM Antônio Coelho Dantasde Nova Palmeira e EEEM Matilde de Melo Buriti do Distrito de Cumarú em Pedra Lavrada.O orientador de estudos Manoel Honorato Marinho, abriu o encontro ressaltando a importância de fazermos uma reflexão sobre a nossa prática em sala de aula, logo após, falou sobre a busca pela valorização na formação continuada dos professores que trabalham nessa etapa de ensino em nossas cidades e também sobre a garantia de acesso dos alunos ao ensino médio, com a permanência e o sucesso deles nos estudos.Na segunda parte do encontro, os professores fizeram as suas colocações e sugestões e, ao final da reunião, todos chegaram a uma conclusão e foram unânimes em pedir que haja uma reflexão mais aprofundada a respeito dos temas que foram propostos nos cadernos que passaríamos a estudar nos encontros seguintes.





2º encontro – realizado em 25 de Abril de 2014

Considerando que o número de professores presentes neste encontro foi praticamente o triplo em relação ao 1º encontro, foi necessário que se fizesse uma nova apresentação do programa, ainda que de forma bem sucinta. Várias questões foram levantadas, entre elas, a operacionalização do programa que rendeu muitas dúvidas. Os professores se mostraram bastantes receosos quanto as suas participações no “Pacto pelo Fortalecimento do Ensino Médio”, também, muitas perguntas não conseguiram ser respondidas pelo orientador de estudos que, tomou nota de todas essas inquietações. No segundo momento, todo o material da formação foi passado para os professores cursistas.


3º encontro – realizado em 02 de Maio de 2014

O nosso encontro hoje foi bastante significativo, hoje, de fato podemos dizer que teve início o programa. O orientador de estudos Manoel Honorato Marinho, fez uma rápida apresentação em slides, dos principais pontos abordados no caderno I “Ensino Médio e Formação Integral”. As discussões fluíram naturalmente. No primeiro momento, fizemos uma rodada de conversa para dirimir as principais dúvidas, os professores cursistas apresentaram reflexões acerca dos desafios a serem enfrentados pelas políticas públicas para a superação dos problemas existentes. O resgate histórico foi interessante pois, a partir dele pudemos detectar alguns entraves existentes no processo educativo que perduram em nossas escolas a muito tempo. No segundo momento, a partir dos indicadores sociais apresentados no caderno de estudos, foi feito uma espécie de diagnóstico da educação nas escolas públicas de Ensino Médio de nosso Estado. As discussões se tornaram mais intensas, na medida em que todos colocaram os pontos negativos encontrados em suas respectivas escolas, alguns professores disseram que se sentiam desencantados e desestimulados para continuarem trabalhando na educação, uma vez que esta, só traz mudanças que beneficiam apenas os estudantes. A formação integral humana também gerou bastantes críticas, pois segundo alguns professores, essa ideia de formar um ser humano melhor e autônomo esbarra nas exigências de uma sociedade capitalista, que não quer nada, além de consumidores e trabalhadores, que, atendam a demanda do mercado. O espirito colaborativo e de interação da turma possibilitou que trabalhássemos todo o conteúdo desse caderno. As atividades propostas no caderno foram entregues via e-mails.



4º encontro – realizado no dia 09 de Maio de 2014

No encontro de hoje, trabalhamos os três primeiros capítulos do caderno II “O jovem como sujeito do Ensino Médio”. No primeiro momento, buscamos fazer uma reflexão sobre a concepção de juventude buscando superar a visão de que o jovem é um problema a ser resolvido, buscamos construir alguns conceitos que possibilitassem um bom relacionamento entre eles e a escola.Buscamos analisar as DCNEM e as orientações que apontam para a necessidade de reconhecer experiências, saberes, identidades culturais como condição de um novo ordenamento escolar a partir do diálogo. Essas DCNEM apresentam as múltiplas dimensões das identidades juvenis e a relação dos jovens com as novas tecnologias.No segundo momento, foi exibido o vídeo: “Uma escola entre redes sociais” e as discussões foram retomadas. Foi muito interessante saber que uma boa parte dos professores não utiliza a tecnologia a seu favor, preferem ficar presos a uma metodologia que segundo eles, funcionava com eles no tempo de adolescência e portanto, tem que funcionar com os nossos alunos hoje. A resistência é muito forte quanto as questões de inovações em suas práticas pedagógicas. A reunião prosseguiu com a proposta de reflexão e ação: falamos do “jogo de culpados” na escola. Como “virar este jogo” e construir novos relacionamentos entre professores e seus jovens estudantes? Em sua percepção, faz sentido esta afirmação de que professores e jovens se culpam mutuamente e os dois lados parecem não saber muito bem para que serve a escola nos dias de hoje?Que tal promover uma conversa na escola sobre a questão dos sentidos do estar na escola para professores e estudantes?
 







5º encontro – realizado no dia 16 de Maio de 2014

No encontro hoje, retomamos as discussões do encontro anterior, visto que o tempo não foi suficiente para concluirmos o segundo caderno. No primeiro momento, destacamos como dimensões fundamentais para a compreensão de prática escolar no Ensino Médio a relação dos jovens com o mundo do trabalho, o território e os projetos de vida. Buscamos tentar compreender os sentidos e significados que os jovens atribuem à escola e as razões da permanência e do abandono escolar. Foi exibido o vídeo “Anotherbrick in thewall” da banda inglesa Pink Floyd, que faz uma séria crítica ao ensino tradicional e também mostra, de certa forma, a visão que o jovem tem da escola.No segundo momento, as discussões ficaram mais acaloradas, visto que foi discutida a questão da autoridade do professor e a indisciplina na escola. Os professores foram unânimes quanto ao panorama encontrado nas escolas:
Às vezes a sala de aula parece um campo de batalha entre nações diferentes: professores e alunos parecem não falar a mesma língua e estar em lados opostos sempre. O educador, como parte mais experiente, deve ter sabedoria diante dessa situação, pois há muito o que ser observado. Os motivos apontados pelos professores foram:
Alunos: Na fase da adolescência, os alunos não têm muito interesse em aprender, pois não sabem reconhecer a importância de se estudar e não valorizam o estudo, tampouco o professor. 
 Professores: Diante da sala apática e desinteressada, o professor não demonstra empenho em despertar o interesse do aluno por não dominar estratégias que chame a atenção da faixa etária. Pior ainda, não quer saber se existe um método que pode dar certo, simplesmente ignora, é indiferente. 
Escola: A escola essencialmente tradicional não permite que os professores desenvolvam novos métodos de ensino, novas atividades que despertem o interesse dos alunos. Neste caso, cabe ao professor rever com seu coordenador as metodologias adotadas e o desempenho dos alunos.

Família: As famílias dos alunos podem estar passando por problemas financeiros ou por brigas. Podem estar em processo de divórcio ou já estarem dissolvidas. Ainda pode ser o caso do jovem não ter tido desde a infância, a atenção devida e a educação adequada.
 Os jovens já têm em mente o motivo principal de ir à escola: encontrar os amigos e/ou namorado (a). Neste caso, só a conversa não resolve, é necessário além dela, descobrir outros alvos de interesse deste jovem ou deste casal e trabalhar em cima dos mesmos.
Enfim, é necessário reavaliar a conduta de todas as partes envolvidas no processo de aprendizagem e buscar alternativas para a melhoria do mesmo, e não simplesmente apontar um ou outro responsável.